quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aula do dia 08/11


Olá, nessa aula a Professora fez um resumão do que já  estudamos e praticamos anotando tudo no quadro, e adicionou as atividades que ainda faltavam para ser aprendidas, segue um resumo do que aprendemos até aqui:
 - Elementos de quedas (Kemis) :
* costas (ushiro UK);
* frontal (Mae UK);
* antebraço (Zenpõ);
* lateral (Yoko UK).

 - Pegada (Kumi Kata);

 - Deslocamento ( Shintai);

 - Projeções:
 verticais:
* mãos: - bananinha (ippon seoi nage);
             - abração (Koshiguruma);
             - sovacão.
 * quadril: - chazão (ogoshi).
* pés: - vassourinha (de ashi bacai);
          - rodão (ossotogari);
          - rodão por dentro (oushigari).
horizontais:
* lateral;
* frontal.

- Imobilizações:
* abração (honke zaga tami);
* de lado (Tato shiro galome);
* garagem (Yoko shiro gatame) .

Esses foram os conteúdos revistos na parte teórica, porém na aula prática começamos com um alongamneto passado por um dos alunos, em seguida executamos um aquecimento. Esse aquecimento consistia em uma corrida onde em determinado momento a professora dizia um nome aleatoriamente de um aluno e os demais deveriam tentar derrubá-lo com um golpe de judô, qualquer dos já aprendidos em aula.

    
Exemplo de uma queda realizada com os pés,utilizada no aquecimento.

Aquele aluno que a professora sitava o nome tinha a opção de deitar no chão caso tivesse receio ao ser derrubado evitando assim alguém se machucar.

Após o aquecimento trabalhamos em duplas com projeções, a primeira foi a cai cai, onde apenas realizavamos o movimento da queda com o auxilio do quadril, nesse movimento um aluno de frente para o outro realizava a pegada sendo uma mão na manga do kimono do oponente e a outra na gola, em seguida realizava apenas uma "puxada", e de costas para o colega realizava uma projeção com o quadril lançando o colega ao solo. Ao fim desse trabalho de simulação começamos a executar a queda, onde utilizavamos o auxilio da perna, como se fossemos dar um rodão, o colega deveria auxiliar com uma ajudinha levantando a perna:
Rodão popularmente chamado.
 Na sequência das projeções ainda realizamos o movimento da vassourinha, movimento realizado como na figura abaixo:
"vassourinha".
 E por ultimo realizamos o rodão por dentro, como uma variação do vassourinha esse movimento  agora é realizado colocando a perna por dentro das pernas do oponente e finalizando com o rodão anteriormente executado, assim como demonstra a figura abaixo.

"rodão por dentro".
Enfim galerinha, essa foi nossa aula prática de judô, esperamos que tenham gostado e agora "bora" praticar.

Referencial fotográfico e bibliográfico:http://www.judoctj.com.br e http://judomododeusar.files.wordpress.com/2011/12/sukui-nage.png&w.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Olá pessoal!
Na quinta feira, dia 22 de novembro, tivemos primeiro a teoria e em seguida fomos ao tatame, aplicar os conhecimentos adquiridos à prática.
O conteúdo principal das aulas foi à relação esforço/pausa, existente em todas as modalidades de lutas. Na aula prática, a professora organizou um circuito, que funcionou da seguinte maneira:
Divididos em três estações, doze alunos, separados em seis duplas realizariam uma atividade de força (primeira parte) e uma atividade no “descanço” (segunda parte).

  • Primeira parte: A atividade de força, fase do esforço, era a mesma em todas as estações e se caracterizava pelo golpe ippon-seoi-naguê. Apenas um dos alunos da dupla aplicaria o golpe, enquanto o colega o auxiliaria “sofrendo” o mesmo. Para facilitar o circuito para nós que não somos atletas, a professora permitiu que o golpe fosse feito de maneira incompleta, não havendo necessidade de arremessar o colega ao chão.



Fase do esforço: aluno realizando o golpe.



 
Fase do esforço: os alunos foram “poupados” de realizarem a queda, porém, era necessário que se levantasse o colega do chão.


Durante essa etapa, os alunos teriam que realizar o golpe ippon-seoi-naguê o maior número de vezes que conseguissem no período de 15 segundos.


  • Segunda parte: Cada estação deveria realizar uma atividade durante a fase da pausa, que era num período de 30 segundos.

Estação 1: Os alunos nesta estação deveriam fazer a movimentação, também chamada de shintai.



Estação 2: Aqui, o aluno que realizou o golpe, deveria fazer uma série de flexões de braço, sendo que uma das mãos deveria ficar apoiada na medicine Ball, alternando sempre a mão de apoio na bola.



Estação 3: Durante a pausa, o aluno que realizou o golpe, deveria fazer o exercício "passada" segurando um bastão, para permanecer com as costas retas.




E após os 30 segundos, os alunos retornavam para a aplicação do golpe, por mais 15 segundos, e assim sucessivamente.
Os testes da relação esforço/pausa no judô, normalmente são realizados com o período de esforço de 15 segundos e a pausa de 30 segundos, durante 5 à 6 minutos, que seriam os tempos de uma luta normal ou a um possível golden score, respectivamente.
No caso de nosso circuito, os alunos foram submetidos a apenas 3 minutos e meio, com o tempo de esforço de 15 segundos e a pausa de 30 segundos.

Após essa série, os alunos tiveram um intervalo de 3 minutos, pois as atividades eram de caráter aeróbio e precisavam de maior tempo de recuperação. Dando sequencia a aula, os alunos repetiram o circuito, com o mesmo tempo de esforço (15 segundos) e pausa (30 segundos), porém, desta vez, o tempo foi de apenas um minuto e meio (exatamente por não sermos atletas).

Foi isso minha gente! :) 
Até a próxima.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Special Judo Fitness Test - SJFT

Na nossa última aula, nos conhecemos um pouco deste teste que é muito utilizado por atletas de Judô  como um meio de testar e aumentar a capacidade anaeróbica e também aeróbica do atleta. O teste funciona da seguinte maneira, com a utilização da técnica ippon-seoi-nague. O teste é dividido em três períodos  15s (A), 30s (B), e 30s (C), com intervalos de 10s. Durante cada um dos períodos  o atleta executante arremessa dois colegas (distantes 6m um do outro) o maior número de vezes possível, utilizando a técnica. A potência aeróbia seria o máximo que o atleta consegue chegar em um curto espaço de tempo, e a anaeróbia o máximo de arremessos que o atleta consegue fazer. Imediatamente  e após 1min do final do teste, é verificada a frequência cardíaca do atleta. Ao fim do teste é realizada a soma dos arremessos que são calculados junto a uma equação:

Portanto quanto melhor o desemprenho no teste, menor o valor do índice. E ainda com o resultado desta equação e com as marcas da frequência cardíaca é possível  fazer a classificação de desemprenho como excelente  bom regular, fraco e muito fraco, para as variáveis  total de arremessos, frequência cardíaca apos, frequência cardíaca 1min apos e o valor do índice. 
Abaixo segue uma figura para ter uma ideia do teste

Nos realizamos o teste com alguns colegas da nossa sala, porem com algumas adaptações. O espaço entre um parceiro e outro era menor, e usamos a técnica ippon-seoi-nague, apenas tirando os pés do colega do chão, sem precisar derruba-lo.

Você pode ter mais conhecimento sobre este teste e outras curiosidades sobre o treinamento competitivo do Judô através do livro Judô: desempenho competitivo de Emerson Franchini.


FONTE: FRANCHINI, Emerson. Judô: desempenho competitivo 2°edição, Barueri-SP. Manole editora 2010.





quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Aula pratica 11/10!


Oi gente, confira como foi nossa aula pratica de lutas da ultima quinta feira dia 11 de outubro!
- Como forma de aquecimento realizamos varias atividades, primeiramente com uma corrida leve, em siga uma corrida lateral dois-dois, dois passos para esquerda, dois passos para direita e assim sucessivamente.
- Voltamos a correr, e nesta vez, quando a professora dava o comando, tínhamos que rapidamente encontrar um colega e aplicar alguma projeção, daquelas que já foram vistas ate hoje.
- Todos conhecem aquela brincadeira do adoleta certo? Nesta atividade, usamos a musica da brincadeira. Os alunos estavam deitados no chão em circulo bem próximos um do outro na posição lateral e cantava-se a música do adoleta. Conforme a musica fazíamos os movimentos de rolamento para o lado direito e esquerdo, ate que em determinado momento parava a musica e o objetivo era encostar a mão na barriga do colega e se proteger ao mesmo tempo. No decorrer da atividade, foi acelerado o ritmo da musica e tínhamos que acompanhar com os rolamentos no mesmo ritmo.

Vamos para os ukemis?

Pra relembrar os ukemis são as quedas no judô
- Realizamos o Ushiro Ukemi que é a queda de costas.


Realizamos as quedas de duas maneiras, partindo da posição de cocoras.
E para quem ja esta mais confiante, partindo de pé.
Conforme nas imagens ao lado.




     - Yoko ukemi a queda lateral!

- E Mae Ukemia queda frontal, que pode ser realizada da maneira já realizada conhecida como “o coelho na toca” e para quem já estava mais confiante a queda partiu da posição em pé.
A progressão pedagógica destas quedas você pode conferir nas postagens anteriores!




Projeções
- Realizamos o Ipon Seoi Nage conhecido como bananinha
Em duplas na posição gola manga, o colega que vai fazer a projeção, a mão que esta segurando a gola passa por baixo do braço do colega que esta segurando na sua manga. Faz a pegada atrás do ombro do colega, ao mesmo tempo ficando de trás para o colega encaixa o quadril e realiza a projeção. Na hora da queda o colega sempre deve manter o queixo no peito, e cair com o braço lateralmente ao corpo com a palma da mão para baixo.


- A próxima projeção foi Koshiguruma Ko conhecida como abração, em pé novamente na posição gola manga, desta vez a mão que esta na gola vai passar por cima do ombro, e faz a pegada nas costas, como um abração mesmo. Novamente fica de costas para o colega encaixa o quadril e faz a projeção.


- E o suvacão, que se realiza assim, posição gola manga. O objetivo é, com a mão que esta na gola, gira o cotovelo ate ele ficar na altura do peito do colega. Da as costas para o colega encaixa o quadril e com a ajuda do braço que ficou na manga do colega realiza a projeção.


Imobilizações
- Hon kesa gatame conhecido como abração no chão.
Um colega deitado no chão e o outro sentado ao seu lado bem próximo ao tronco. Com a mão que estava ao lado do colega, passava por trás da cabeça ate conseguir pegar no outro ombro, dando um abração, mas desta vez no chão. Com o outro braço, segura o braço do colega n altura do cotovelo e prende para não deixar o colega escapar. Nesta hora o corpo tem que estar posicionado lateralmente e com as pernas estendidas. Após fazer a pegada, solta o peso do corpo em cima do colega.


- Aprendemos também duas saídas para esse tipo de imobilização.
A primeira foi, quem esta em baixo. Com o braço que esta preso segura nas costas do colega e tenta desafroxar a pegada, tira a cabeça que esta entre as costas do colega e começa a rodar lateralmente o corpo e ao mesmo tempo vai subindo pelas costas do colega, rapidamente trava o colega com uma das pernas sob a perna do colega e com o braço que não estava preso realiza um estrangulamento.

A outra saída é realizada da mesma maneira que a de cima, mas desta vez não realiza o estrangulamento.


- A próxima imobilização Tate shiro gatame é conhecida como carro garagem, que se realiza da seguinte maneira, um aluno fica deitado no chão enquanto o outro ‘’monta’’ em cima dele. Após isso o aluno que esta em cima, cruza os braços atrás da cabeça do colega e literalmente deita em cima dele. E com as pernas se entrelaçando nas pernas do colega e com o peso do corpo, acontece a imobilização.

- A saída que aprendemos para essa imobilização é conhecida como ponte. O colega que esta em baixo, gruda os braços um no ombro e o outro nas costas do colega acima e com os pés no chão, vai levantar o quadril, ficando na posição de ponte e com a ajuda dos braços joga o colega para o lado.

* A aula acabou com a saudação, como forma de respeito e agradecimento a aula *

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aula teorica e prática dia 20/09/2012.

Olá Galerinha! Bem vindos a mais uma aula de lutas.
Agora com iniciação no Judô.
Na aula teórica do dia 20/09/2012, a professora Keith Mary de Souza Sato Urbinati passou alguns conceitos, elementos tecnicos e nomenclaturas sobre o Judô:

Os três princípios do judô são:

JU: suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO: máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI: bem estar e benefícios mútuos
 
 
 
 Na aula prática, seguida da aula teórica, fomos dispostos em uma fila no tatâme começando pelo mais velho e com kimono:
Alunos com kimono e sem kimono dispostos em fila preparando para saudação.


Aprendemos que existem certas atitudes que demonstram respeito no meio dos judocas, uma dela é não ficar com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos, manter-se em fila e durante uma saudação manter-se em pé. Braços ao longo do corpo e calcanhares juntos. Mesmo para os leigos, são pequenos gestos que fazem toda diferença.


Em seguida aprendemos passo a passo como realizar a saudação: 
Agaixados para saudação.

Durante a saudação flexionamos os joelhos até sentar sobre os calcanhares, de joelhos extendemos os braços ao solo curvando a coluna.
Saudação (Rei) Inicial e Final As saudações (Reis) inicial e final são momentos especiais num treino de Judo. Requerem o máximo respeito e atenção dos participantes. Apesar de existirem pequenas variações quanto à pronúncia e uso das palavras, as saudações correctas são as adoptadas pelo Kodokan.

Saudação (Rei) InicialTodos os participantes sentados em Seiza (ajoelhados).

Kiotsuke - Significa 'sentido' (atenção). É a mesma ordem de comando adoptada pelo exército japonês.

Shomen ni - Significa que a primeira saudação será feita ao Shomen (Sensei Jigoro Kano, ou simplesmente ás bandeiras). Neste caso, a palavra 'ni' quer dizer 'ao' e não o número dois da contagem. O sensei de maior graduação (e aqueles que estiverem ao seu lado) de frente para os praticantes dá as costas para os judocas, ficando de frente para Shomen para fazer a saudação.

Rei - Significa saudar, cumprimentar. Os participantes fazem o Za-rei (saudação ajoelhados).

Sensei ni - Agora a saudação será feita ao sensei que conduzirá o treino (ou o mais graduado) e àqueles que estiverem ao seu lado. Este(s) vira(m)-se de frente para os participantes.

Rei - Todos fazem o Za-rei.
http://judoabve.blogspot.com.br/2010/12/ordem-da-saudacao-rei.html
Corrida de frente e retorno de costas.

Como aquecimento, utilizamos vários movimentos:
Corrida lateral, alternando lados.

Corrida elevando o joelho.

Corrida elevando os calcanhares na parte posterior do corpo.

Deslocamento como gato.
 Executamos alguns movimentos de animais para aquecer e preparar para a luta, esses movimentos foram de forma lúdica e feitos de um lado a outro do tatame, na ida e na volta.
Deslocamento como sapos.

Deslocamento como macacos.

Deslocamento como cobras.

Deslocamento em decubito dorsal.
Ainda como forma de aquecimento, divididos por numeros de 1 a 2 para não ocorrer acidentes, relembramos os movimentos dados na aula anterior, executamos os rolamentos:
Rolamento de frente, utilizando o método de "coelhinho vai pra toca".

Rolamento frontal, finalizando com o antebraço e palmas voltadas para o solo.

Rolamento de costas.

Realizamos uma dinâmica com um estilo de pega-pega, porém um voluntário sendo a mãe, poderia se deslocar somente em 4 apoios como um cachorro, por exemplo, ao conseguir pegar um dos fugitivos(alunos), o aluno pego tambem vira mãe e deve ajudar a pegar também em quatro apoios.
Explicação da dinâmica com um voluntario sendo o pegador em 4 apoios.

Pega-pega do cachorro louco, alunos fogem em pé enquanto o pegador persegue em 4 ou 6 apoios.

Ao serem pegos, alunos ficam na mesma posição e ajudam a pegar os demais.

Momento final da brincadeira onde todos se transformam em pegadores.
Após essa dinâmica, realizamos uma atividade com o fundamento de queda, onde um aluno aproximadamente da mesma estatura sobe nas costas do outro aluno e tentam derrubar os demais, alternando a cada queda quem vai em cima e quem vai em baixo, ou no momento em que um ou outro cansar:
Um sobre o outro tenta derrubar os demais alunos.

Atividade para treinar queda.

 
Finalizamos nossa aula prática com uma atividade de imobillização, onde em duplas, apenas realizavamos a imobilização dos braços, mantendo o adversário por aproximadamente 10 segundos, revezando à cada tempo:
Trabalho com imobilização

Mantendo por 10 segundo imobilizado.
Para uma saudação final realizamos os mesmos movimentos, frizando não cometer erros como a postura.
Saudação (Rei) FinalTodos os participantes sentados novamente em Seiza.

Kiotsuke - Sentido (atenção).

Mokusou - Meditação. Após este comando de voz, os judocas fecham os olhos e permanecem em absoluto silêncio sem abaixar a cabeça. Cada um faz os seus agradecimentos pessoais, segundo os seus próprios credos, pelo que aprenderam e pela oportunidade de mais um treino.

Yame - É o comando de voz para encerrar o Mokusou.

Sensei ni - Ao contrário do Rei inicial, agora a primeira saudação é feita ao sensei que conduziu o treino (ou o mais graduado) e a todos os professores que estiverem de frente para os alunos.

Rei - Os participantes fazem o Za-Rei.

Shomen ni - Em ordem inversa ao Rei inicial, a última saudação é feita ao Shomen. O Sensei que conduziu os treinos (ou o mais graduado) e aqueles que estiverem ao seu lado, volta(m)-se novamente para Shomen, ficando de costas para para os judocas.

Rei - Os participantes fazem o Za-Rei.
Então por hoje é só, nos vemos na proxima aula!

Aula do dia 13/09

Boa tarde galerinha, bora pra mais uma aula de lutas?
Vamos lá!

Inicialmente, tivemos o bom e velho alongamento de sempre. Em seguida, fizemos um aquecimento lúdico que funcionou assim:
Seguindo os comandos da professora, deveriamos correr de lado, por exemplo, e a um outro sinal, deveriamos deitar de costas. Outro sinal era dado e nós voltavamos a correr, só que agora de costas, após um novo sinal, deviamos deitar com a barriga no chão. Mais a atividade ainda estava fácil. Para complicar a professora ordenou que, em duplas, deviamos segurar na gola do kimono de nosso colega (os alunos que não tinham kimono podiam fazer a aula com blusa moletom), da maneira como representada na foto:


A ideia da brincadeira continuou a mesma, porém, agora deveriamos realizar a corrida e os movimentos em duplas e sem soltar da gola do colega, o que a dificultou e tornou mais lúdica.

 Alunos correndo em duplas

Deitados sem largar as golas

 Juntos, virar uma cambalhota para frente e em seguida para trás

Para dificultar um pouco mais, a professora mandou que um dos alunos ficasse de frente e outro de costas, como na foto seguinte:


E assim prosseguiu a brincadeira...

Aumentada a dificuldade, uma pessoa da dupla virava cambalhota para frente e a outra virava para trás.


Aquecimento realizado, demos continuidade as apresentações de trabalhos sobre jogos de oposição, que não puderam ser concluídas na aula anterior, pois nossa turma é bastante numerosa.

Depois das apresentações, a professora fez uma introdução a uma luta específica: o Judô.

O Judô, que pode ser traduzido como "Caminho suave", teve sua origem por volta de 1882. Seu fundador, Jigoro Kano, era um jovem de frágil constituição física, o que o tornava alvo da brutalidade e da violência dos demais adolescentes de sua época. Porém, experiências como essas, fizeram com que se despertasse nele um desejo de mudar. Dedicou-se muito a prática de artes marciais, especialmente ao jiu jitsu, e como resultado disso, Jigoro Kano criou o Judô, com origem fundamentada naquela.


"Mínimo de esforço e máxima eficácia." (Jigoro Kano). 



Após nós dar uma breve introdução sobre a origem do Judô, a professora nos explicou sobre os elementos técnicos do desporto, que são eles:

  • Saudação:
É o elemento feito antes de qualquer aula de Judô. Demonstra sinal de respeito. Existe a saudação que é feita em respeito ao seu fundador, Jigoro Kano, e também a saudação usada entre aluno e professor.
Ambas devem ser feitas antes e depois do treinamento/aula.


  • Quedas (Ukemis)

Podem ser divididos em quatro categorias:
  1.   Queda Frontal – nessa categoria a professora nos passou um exercício utilizado na iniciação com crianças, o que justifica o caráter fantasioso da explicação. Desenvolvimento: ajoelhados, devemos levar uma perna à frente, de modo que o pé encoste o chão e a perna fique fletida a 90º, como na imagem que segue:

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Devemos apoiar a mão na perna flexionada. Agora, na iniciação, você pode contar uma história: a mão apoiada na perna é a casinha do coelho e a mão que está livre é o coelhinho. Ele precisa entrar na toca, então você deve passar a mão livre para dentro da casinha. Mais você deve olhar para a mão, para ver se o coelho não vai fugir. Então a criança vai rolar por sobre os ombros.


2. Queda Costas – novamente a mestre nos demonstrou a explicação com um exercício utilizado na iniciação. Desenvolvimento: deitados em decúbito dorsal (com as costas no chão), devíamos abraçar os joelhos e ficarmos como se fossemos uma tartaruga com o casco voltado para baixo. 



Em seguida, deveríamos escolher um dos lados (direito ou esquerdo) e inclinar o pescoço para esse lado. Feito isso, deveríamos, com um embalo, colocarmos o joelho do lado contrário a que inclinamos a cabeça e em seguida fazer o rolamento para trás por cima dos ombros.

Queda Lateral.
4.     Queda com antebraços
  • Shintai
É a movimentação do Judô, sempre se inicia com o pé esquerdo e o retorno é feito com o pé direito.
  • Kumikata
É a maneira como devemos segurar o adversário, chamada popularmente de “pegada”. A professora nos ensinou a pega básica e mais usada por iniciantes, a chamada “gola-manga”.

  • Projeções
  • Estrangulamentos
  • Chaves
  • Imobilizações
Houve uma fala breve sobre cada um dos elementos, que serão estudados e aprofundados posteriormente. Como a aula já estava no final, tivemos demonstração prática somente de alguns elementos.
Depois do alongamento final, nos saudamos e mais uma aula terminou com sucesso.
É isso aí. Até a próxima pessoal.